- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Destaque
Postado por
Claudio Carvalho
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Álbum: Clube da Esquina
Artista: Clube da Esquina
Ano: 1972
Gravadora: EMI-ODEON
Orquestradores: Eumir Deodato e Wagner Tiso
Músicos participantes
- Milton Nascimento: Violão
- Lô Borges: Violão
- Tavito: Violão, Guitarra de 12 cordas
- Toninho Horta: Guitarra, Baixo
- Nelson Ângelo: Guitarra, Baixo, Surdo, Piano
- Beto Guedes: Guitarra, Baixo
- Wagner Tiso: Órgão, Piano Elétrico
- Robertinho: Bateria
- Luiz: Caxixi
- Rubinho: Tumbadora
Informação
- Player com as músicas do disco está disponível logo após as faixas.
Faixas
1) Tudo que você podia ser
(Lô Borges e Márcio Borges)
Letra
Tudo que você podia ser
Com sol e chuva você sonhava Que ia ser melhor depois Você queria ser o grande herói das estradas Tudo que você queria ser Sei um segredo Você tem medo Só pensa agora em voltar Não fala mais na bota e no anel de Zapata Tudo que você devia ser Sem medo Não se lembra mais de mim Você não quis deixar que eu falasse de tudo Tudo que você podia ser Na estrada Ah! Sol e chuva Na sua estrada Mas não importa, não faz mal Você ainda pensa e é melhor do que nada Tudo que você consegue ser Ou nada Não importa, não faz mal Você ainda pensa e é melhor do que nada Tudo que você consegue ser Ou nada!Lô Borges e Márcio Borges
2) Cais
(Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)
Letra
Cais
Para quem quer se soltar invento o cais Invento mais que a solidão me dá Invento lua nova a clarear Invento o amor e sei a dor de me lançar Eu queria ser feliz Invento o mar Invento em mim o sonhador Para quem quer me seguir eu quero mais Tenho o caminho do que sempre quis E um saveiro pronto pra partir Invento o cais E sei a vez de me lançarMilton Nascimento e Ronaldo Bastos
3) O trem azul
(Lô Borges e Ronaldo Bastos)
Letra
O Trem Azul
Coisas que a gente se esquece de dizer Frases que o vento vem as vezes me lembrar Coisas que ficaram muito tempo por dizer Na canção do vento não se cansam de voar Você pega o trem azul, o Sol na cabeça O Sol pega o trem azul, você na cabeça Um sol na cabeça Coisas que a gente se esquece de dizer Frases que o vento vem as vezes me lembrar Coisas que ficaram muito tempo por dizer Na canção do vento não se cansam de voar Você pega o trem azul, o Sol na cabeça O Sol pega o trem azul, você na cabeça Um sol na cabeçaLô Borges e Ronaldo Bastos
4) Saídas e bandeiras nº 1
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
Letra
Saídas e Bandeiras Nº1
O que vocês diriam dessa coisa Que não dá mais pé? O que vocês fariam pra sair desta maré? O que era sonho vira terra Quem vai ser o primeiro a me responder? Sair desta cidade ter a vida onde ela é Subir novas montanhas diamantes procurar No fim da estrada e da poeira Um rio com seus frutos me alimentarMilton Nascimento e Fernando Brant
5) Nuvem cigana
(Lô Borges e Ronaldo Bastos)
Letra
Nuvem cigana
Se você quiser eu danço com você No pó da estrada Pó, poeira, ventania Se você soltar o pé na estrada Pó, poeira Eu danço com você o que você dançar Se você deixar o sol bater Nos seus cabelos verdes Sol, sereno, ouro e prata Sai e vem comigo Sol, semente, madrugada Eu vivo em qualquer parte de seu coração Se você deixar o coração bater sem medo Se você quiser eu danço com você Meu nome é nuvem Pó, poeira, movimento O meu nome é nuvem Ventania, flor de vento Eu danço com você o que você dançar Se você deixar o coração bater sem medo Se você deixar o coração bater sem medo Se você deixar o coração bater sem medoLô Borges e Ronaldo Bastos
6) Cravo e canela
(Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)
Letra
Cravo e canela
É morena quem temperou Cigana quem temperou O cheiro do cravo Cigana quem temperou Morena quem temperou A cor da canela A lua morena a dança do vento O ventre da noite o sol da manhã A chuva cigana a dança dos rios O mel do cacau e o sol da manhãMilton Nascimento e Ronaldo Bastos
7) Dos cruces
(Carmelo Larrea)
Letra
Dos cruces
Sevilla tuvo que ser Con su lunita plateada Testigo de nuestro amor Bajo la noche callalda Y nos quisimos tu y yo Con un amor sin pecado Pero el destino ha querido Que vivamos separados Estan clavadas dos cruces En el monte del olvido Por dos amores que han muerto Sin haberse comprendido Estan clavadas dos cruces En el monte del olvido Por dos amores que han muerto Que son el tuyo y el mio Ay, barrio de Santa Cruz Ay, plaza de Doña Elvira Os vuelvo yo a recordar Y me parece mentira Ya todo aquello pasó Todo quedó en el olvido Nuestra promesas de amores En el aire se han perdido Estan clavadas dos cruces En el monte del olvido Por dos amores que han muerto Sin haberse comprendido Estan clavadas dos cruces En el monte del olvido Por dos amores que han muerto Que son el tuyo y el mio Que son el tuyo y el mioCarmelo Larrea
8) Um girassol da cor de seu cabelo
(Lô Borges e Marcio Borges)
Letra
Um girassol da cor de seu cabelo
Vento solar e estrelas do mar A terra azul da cor de seu vestido? Vento solar e estrelas do mar Você ainda quer morar comigo? Se eu cantar não chore não É só poesia Eu só preciso ter você Por mais um dia Ainda gosto de dançar Bom dia Como vai você? Sol, girassol, verde, vento solar Você ainda quer morar comigo? Vento solar e estrelas do mar Um girassol da cor de seu cabelo? Se eu morrer não chore não É só a lua É seu vestido cor de maravilha nua Ainda moro nesta mesma rua Como vai você? Você vem? Ou será que é tarde demais? O meu pensamento tem a cor de seu vestido? Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo?Lô Borges e Marcio Borges
9) San Vicente
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
Letra
San Vicente
Coração americano Acordei de um sonho estranho Um gosto, vidro e corte Um sabor de chocolate No corpo e na cidade Um sabor de vida e morte Coração americano Um sabor de vidro e corte A espera na fila imensa E o corpo negro se esqueceu Estava em San Vicente A cidade e suas luzes Estava em San Vicente As mulheres e os homens Coração americano Um sabor de vidro e corte Unhnhnhnh... As horas não se contavam E o que era negro anoiteceu Enquanto se esperava Eu estava em San Vicente Enquanto acontecia Eu estava em San Vicente Coração americano Um sabor de vidro e corte Lararararairai...Milton Nascimento e Fernando Brant
10) Estrelas
(Lô Borges e Marcio Borges)
Letra
Estrelas
Poeira, na noite A festa da noite Guerreira, estrela da morte Festa negra amor Mas é tardeLô Borges e Marcio Borges
11) Clube da Esquina nº 2
(Milton Nascimento e Lô Borges)
12) Paisagem da janela
(Lô Borges e Fernando Brant)
Letra
Paisagem da janela
Da janela lateral do quarto de dormir Vejo uma igreja, um sinal de glória Vejo um muro branco e um vôo pássaro Vejo uma grade, um velho sinal Mensageiro natural de coisas naturais Quando eu falava dessas cores mórbidas Quando eu falava desses homens sórdidos Quando eu falava desse temporal Você não escutou Você não quer acreditar Mas isso é tão normal Você não quer acreditar E eu apenas era Cavaleiro marginal lavado em ribeirão Cavaleiro negro que viveu mistérios Cavaleiro e senhor de casa e árvores Sem querer descanso nem dominical Cavaleiro marginal banhado em ribeirão Conheci as torres e os cemitérios Conheci os homens e os seus velórios Quando olhava da janela lateral Do quarto de dormir Você não quer acreditar Mas isso tão normal Você não quer acreditar Mas isso tão normal Um cavaleiro marginal Banhado em ribeirão Você não quer acreditarLô Borges e Fernando Brant
13) Me deixa em paz
(Monsueto e Ayrton Amorim)
Letra
Me deixa em paz
Se você não me queria Não devia me procurar Não devia me iludir Nem deixar eu me apaixonar Evitar a dor É impossível Evitar esse amor É muito mais Você arruinou a minha vida Me deixa em pazMonsueto e Ayrton Amorim
14) Os povos
(Milton Nascimento e Márcio Borges)
Letra
Os povos
Na beira do mundo Portão de ferro, aldeia morta, multidão Meu povo, meu povo Não quis saber do que é novo, nunca mais Eh! Minha cidade Aldeia morta, anel de ouro, meu amor Na beira da vida A gente torna a se encontrar só Casa iluminada Portão de ferro, cadeado, coração E eu reconquistado Vou passeando, passeando e morrer Perto de seus olhos Anel de ouro, aniversário, meu amor Em minha cidade A gente aprende a viver só Ah, um dia, qualquer dia de calor É sempre mais um dia de lembrar A cordilheira de sonhos que a noite apagou Eh! Minha cidade Portão de ouro, aldeia morta, solidão Meu povo, meu povo Aldeia morta, cadeado, coração E eu reconquistado Vou caminhando, caminhando e morrer Dentro de seus braços A gente aprende a morrer só Meu povo, meu povo Pela cidade a viver sóMilton Nascimento e Márcio Borges
15) Saídas e bandeiras nº 2
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
Letra
Saídas e bandeiras nº 2
O que vocês diriam dessa coisa que não da mais pé O que vocês fariam pra sair dessa maré? O que era sonho vira terra Quem vai ser o primeiro a me responder? Sair dessa cidade ter a vida onde ela é Subir novas montanhas diamantes procurar No fim de estrada e da poeira Um rio com seus frutos me alimentar O que vocês diriam dessa coisa que não da mais pé O que vocês fariam pra sair dessa maré? O que era terra vira pedra Quem vai ser o segundo a me responder? Beber minhas cervejas numa ilha com minha mulher Tirar todas as roupas e esperar o sol nascer Respirar as formas da pureza Aos ventos e ás águas quero me entregar O que vocês diriam dessa coisa que não da mais pé O que vocês fariam pra sair dessa maré? O que era pedra vira corpo Quem vai ser o terceiro a me responder? Andar por avenidas enfrentando o que não dá mais pé Juntar todas as forças pra vencer essa maré O que era pedra vira homem E um homem é mais solido que a maréMilton Nascimento e Fernando Brant
16) Um gosto de sol
(Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)
Letra
Um gosto de sol
Alguém que vi de passagem Numa cidade estrangeira Lembrou os sonhos que eu tinha E esqueci sobre a mesa Como uma pêra se esquece Dormindo numa fruteira Como adormece o rio Sonhando na carne da pêra O sol na sombra se esquece Dormindo numa cadeira Alguém sorriu de passagem Numa cidade estrangeira Lembrou o riso que eu tinha E esqueci entre os dentes Como uma pêra se esquece Sonhando numa fruteiraMilton Nascimento e Ronaldo Bastos
17) Pelo amor de Deus
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
Letra
Pelo amor de Deus
Fotos de uma velha festa Ossos tão antigos, fatos tão passados No meio das fotos vai roendo um rato Corre um rato, pega, pelo amor de Deus Ontem li num almanaque Aventuras de pastores e cordeiros Quando eu terminava, uma voz de rua Disse coisas certas, pelo amor de Deus Recusando a sobremesa Um prato de ouro e um copo de vinho Como o velho Chaplin eu jogo na cara Tanta coisa pobre, pelo amor de Deus Beira-mar de uma janela Panoramizando nua companheira Corpo contra corpo, pele contra pele E seu corpo é belo, pelo amor de DeusMilton Nascimento e Fernando Brant
18) Lília
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
19) Trem de doido
(Lô Borges e Márcio Borges)
Letra
Trem de doido
Noite azul, pedra e chão Amigos num hotel Muito além do céu Nada a temer, nada a conquistar Depois que esse trem começa andar, andar Deixando pelo chão Os ratos mortos na praça Do mercado Quero estar, onde estão Os sonhos desse hotel Muito além do céu Nada a temer, nada a combinar Na hora de achar meu lugar no trem E não sentir pavor Dos ratos soltos na praça Minha casa Não precisa ir muito além dessa estrada Os ratos não sabem morrer na calçada É hora de você achar o trem E não sentir pavor Dos ratos soltos na casa Sua casa.Lô Borges e Márcio Borges
20) Nada será como antes
(Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)
Letra
Nada será como antes
Eu já estou com o pé nessa estrada Qualquer dia a gente se vê Sei que nada será como antes, amanhã Que notícias me dão dos amigos? Que notícias me dão de você? Alvoroço em meu coração Amanhã ou depois de amanhã Resistindo na boca da noite um gosto de sol Num domingo qualquer, qualquer hora Ventania em qualquer direção Sei que nada será como antes amanhã Que notícias me dão dos amigos? Que notícias me dão de você? Sei que nada será como está Amanhã ou depois de amanhã Resistindo na boca da noite um gosto de solMilton Nascimento e Ronaldo Bastos
21) Ao que vai nascer
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
Letra
Ao que vai nascer
Memória de tanta espera Teu corpo crescendo, salta do chão E eu já vejo meu corpo descer Um dia te encontro no meio Da sala ou da rua Não sei o que vou contar Respostas virão do tempo Um rosto claro e sereno me diz E eu caminho com pedras na mão Na franja dos dias esqueço o que é velho O que é manco E é como te encontrar Corro a te encontrar Um espelho feria meu olho e na beira da tarde Uma moça me vê Queria falar de uma terra com praias no norte E vinhos no sul A praia era suja e o vinho vermelho Vermelho, secou Acabo a festa, guardo a voz e o violão Ou saio por aí Raspando as cores que o mofo aparecer Responde por mim o corpo De rugas que um dia a dor indicou E eu caminho com pedras na mão Na franja dos dias esqueço o que é velho O que é manco E é como te encontrar Corro a te encontrarMilton Nascimento e Fernando Brant
Aperte play para ouvir todo o disco ou toque no nome da faixa que deseja ouvi.
- 01 Tudo que você podia ser
- 02 Cais
- 03 O trem azul
- 04 Saídas e bandeiras nº 1
- 05 Nuvem cigana
- 06 Cravo e canela
- 07 Dos cruces
- 08 Um girassol da cor de seu cabelo
- 09 San Vicente
- 10 Estrelas
- 11 Clube da Esquina nº 2
- 12 Paisagem da janela
- 13 Me deixa em paz
- 14 Os povos
- 15 Saídas e bandeiras nº 2
- 16 Um gosto de sol
- 17 Pelo amor de Deus
- 18 Lília
- 19 Trem de doido
- 20 Nada será como antes
- 21 Ao que vai nascer
Gostaria de compartilhar com vocês o programa "O Som do Vinil" que conta um pouco mais detalhes sobre este álbum icônico de nossa música.
Para saber mais sobre o Clube da Esquina, acesse:
Colaboradores:
Clube da Esquina |
Para saber mais sobre o Clube da Esquina, acesse:
Baixe o disco clicando no link ao lado: Clube da Esquina (OBS: Caso não haja visualização da pasta com as faixas, clique em Download e depois em Fazer download mesmo assim)
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário