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Destaque
Postado por
Claudio Carvalho
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Álbum: Rosa do Povo
Artista: Martinho da Vila - "Martinho José Ferreira"
Ano: 1976
Gravadora: RCA Victor
Direção Artística: Carlos Guarany
Coordenação Artística e Direção de Estúdio: Rildo Hora
Arranjos, Regências e Direção de Coro: Severino Filho
Arregimentação: Gilberto D’Ávila
Técnicos de Gravação: Luiz Carlos T. Reis e Mário Jorge Bruno
Técnico de Mixagem: Luiz Carlos T. Reis
Corte: José Oswaldo Martins
Capa: Elifas Andreato
- Toninho Ramos
- Manoel da Conceição (Mão de Vaca)
- Rosinha de Valença
- Mané do Cavaco
- Rildo Hora
- Dino
- Cesar
- Jorginho do Pandeiro
- Jonas
- Luiz Imaginário
- Sérgio Barroso
- Papão
- Chico Batera
- Everaldo
- Serginho
- Zeca da Cuíca
- Paulinho
- Trambique
- Nei
- Ura
- Beterlau
- Tamborins da Vila
- Jorginho da Flauta
- Copinha
- Celso
- Melakrino
- Netinho
- Zé Bodega
- Toninho
- Swab
- Paulo Moura
- Coral Abelardo Magalhães
- Severino Filho
- Altamiro Reis
- Arlindo Borges
- Cosme
- Stenio
- Barbosa
- Genaro
- Nô
- Joab
- Carlos Alberto
- Claudionor Nascimento
- Zélia
- Ciwa
- Zezé
- Marly
- Affonsina
- Zezé Irmã
- Nélia
- Dinorá
- Vera
- Glorinha
- Cecy Viana
- Genilson
Informação
- Player com as músicas do disco está disponível logo após as faixas.
- Este álbum é dedicado ao meu Pai.
- O álbum traz os agradecimentos aos músicos abaixo, porém sem descrever qual instrumento foi utilizado por eles. Alguns já são de conhecimento devido a outras obras aqui publicadas, porém, sendo justo com todos, apenas indicarei o nome dos músicos.
Faixas
1) Claustrofobia
(Martinho da Vila)
Letra
Claustrofobia
Ah! Meu samba Se tu és nosso é nosso o samba Se é nosso samba o samba é nosso Pra que prisões dentro de ti? Sai meu samba Pois sei que tens claustrofobia É tua a noite, a noite e o dia Vá se espalhar pelo país Vai meu samba Sem fadiga, estafa ou stress Não precisas de reza, quermesse Passaporte de padre ou juiz Já se abriu a janela do mundo E agora não podes parar Tu tens que conquistar Tu tens que encantar E te fazer cantar Com teu lararara Com teu lararara Com teu lararara Com teu larararaMartinho da Vila
2) João e José - Part. João Nogueira
(Martinho da Vila - João Nogueira)
Letra
João e José
Ô João, ô João Seu chará batizou Cristo Cristo batizou João Lá no Rio de Jordão… lá no Rio de Jordão Se João também soubesse Quando em junho é seu dia Viria do céu pra Terra Todo cheio de alegria Soltando foguetes joão Fazendo festejos E tanta fogueira Que queimava o mundo Diz a lenda Que queimava o mundo Por falar em mundo João Como vai o mundo João Esse nosso mundo João Que é de todo mundo João Anda João, vamos João, diga João Fala Não tá mole não, José Esse mundo louco A televisão mostra sempre um pouco Bala de canhão e bomba de troco Bem pertinho irmão lá do Rio Jordão Bem pertinho irmão lá do Rio Jordão Mas a salvação José, é nossa Rosa do Povo Que dá ao povão Horizonte novo Jogo de Barão é Rosa do Povo O nosso sambão é Rosa do Povo Esse seu sorriso, José, é Rosa do Povo O Vasco, o Mengão, é Rosa do Povo Rosa do violão, é Rosa do Povo – Então que seria João, do povo sem rosa? – É, nem haveria José Essa nossa prosa É José, é João, é Drummond, é paixão É o irmão, é o amor, linda flor Em botãoMartinho da Vila / João Nogueira
3) Não Tenha Medo, Amigo
(Martinho da Vila)
Letra
Não tenha medo, amigo
Não tenha medo amigo Não tenha medo É Como falou o poetinha Vinicius “São demais os perigos dessa vida” Mas o sangue brobulha nas veias E eu tenho que andar na rua Gosto de enfrentar o mundo cara-a-cara Olhar as pessoas no olho Tenho que estar nos botequins, nas favelas Nos palcos, nas plateias Nos campos, nas cidades, nos sertões Aqui e acolá, como gente Pés no chão, no meio do povo Cautelosamente sem cautela Receosamente sem receio Distraidamente distraído Mas sem medo Não tenha medo meu amigo, não tenha medo Porque o medo é o seu maior inimigo Admiro medrosos sem medo Detesto valentes De heróis desconfio Do mundo eu não tenho medo Mas viver a vida é um desafio Não tenha medo Não tenha medo amigo É amigo A vida é um segmento de reta sinuoso Um vai e vem Todo mundo tem que ser viandante Pois “barco parado não faz frete” – Tá lá nos caminhões Fé em Deus e pé na tábua Seguindo o destino Moldando o destino, transando com ele Sem medo do que você tem e do que você pode ter Do que você é e do que você será Vá em frente amigo Amando a mulher amada Dando amor a muitas mulheres Caminhando em busca do infinito Sem mitos, sem metas Sem medo Não tenha medo Porque o medo é o seu maior inimigo Não tenha medo de ficar doente De ser impotente Ou de levar um chifre Confie no amor da amante E na honestidade da mulher de casa Não é mais tempo do duelo nobre Ou de lavar a honra com florete ou sabre Não tenha medo do clamor divino E nem do capeta e seu inferno em brasaMartinho da Vila
4) Invenção de Orfeu
(Rodolpho - Paulo Brazão - Irany)
Letra
A Invenção do Orfeu
Ilhado na imaginação Que mar de fantasia! O poeta vai cantando Estórias tão sem história Da tristeza e da alegria No seu veleiro sem vela Peixe que voa Ave que é proa Tem o Barão Triste Barão Um homem sem reinado Tem girassóis reluzentes Tem leão rei coroado Navegando, navegando Navegando sem parar Dedilhando sua lira Fazendo o vento cantar Em seu devaneio Imagens diferentes Cavalo todo de fogo Mulheres metade serpente Nessa ilha inventada Procurando sua amada Seu candelabro, astro-rei E a mulher imaginada Desperta então o poeta Clamando Orfeu, clamando Orfeu Uma luz nas trevas se acendeu Mentira pra quem não crê Milagre pra quem sofreuRodolpho / Paulo Brazão / Irany
5) História da Liberdade no Brasil
(Aurinho da Ilha)
Letra
História da Liberdade no Brasil
Quem por acaso for folhear a história do Brasil Verá um povo cheio de esperança Desde criança Lutando para ser livre e varonil Do nobre Amadeu Ribeira O homem não quis ser rei A Manoel, o “Bequimão” Que no Maranhão Fez aquilo tudo que fez Nos Palmares Zumbi, um grande herói Chefia o povo a lutar Só pra um dia alcançar Liberdade Quem não se lembra Do combate aos Emboabas E da chacina dos mascates O amor que identifica O herói de Vila Rica Na Bahia, são os alfaiates Escrevem com destemor Com sangue, suor e dor A mensagem que encerra o destino De um bom menino Tiradentes, Tiradentes O herói inconfidente, inconfidente Domingos José Martins Abraça o mesmo ideal E veio o Fico, triunfal Contrariando toda a corte em Portugal Era a liberdade que crescia Engatinhando a cada dia Até que o nosso imperador A Independência proclamou Oba! Iarararara Fre Caneca Mais um bravo que partiu Em seguida veio o 7 de abril No dia 13 de maio Negro deixou de ter senhor Graças a Princesa Isabel Abolindo com a Lei Áurea O cativeiro tão cruel Liberdade Liberdade afinal Deodoro acenou Está chegando a hora E assim Quando a aurora raiou Cortejando a República O povo aclamouAurinho da Ilha
6) Coisa Louca
(Martinho da Vila)
Letra
Coisa Louca
Que coisa louca… que coisa louca Que coisa louca… que coisa louca Que lindos cabelos, que olhos bonitos, que queixo! Mas o gostoso-gostoso eu sinto é na sua boca Na sua boca… na sua boca Na sua boca… na sua boca Tão aconchegante o colo perfeito E o umbigo bem feito Mas o brilhante-brilhante eu vejo é lá na sua boca Na sua boca… na sua boca mulher Na sua boca mulher… na sua boca Que cintura curva, que uva, que luva! Que coxa! Mas a beleza-beleza só está na sua boca Mulher… mulher Mulher… ai, ai, ai, mulher Os lindos joelhos Equilibram o corpo E os tornozelos Adoram seus pés Umas batatinhas gordinhas Enfeitando as pernas E essas curvinhas de cima… Nem fala… nem fala Nem fala Todinha atraente Costinha bem quente Que nuca! Que cuca! Deixa a cabeça maluca Deixa a cabeça maluca Fecho os olhos e vejo a lua redonda Brilhando E também uma estrela cadente Riscando o céu da sua boca De sua boca… se sua boca, mulher De sua boca mulher… de sua boca Eu sonhava nadar Na saliva do mar de sua boca Mas entendi que me basta O sorriso que vem de sua boca Que coisa louca… que coisa louca Que coisa louca… que coisa loucaMartinho da Vila
7) Chorar Não Cabe Agora
(Leci Brandão - Martinho da Vila)
Letra
Chorar Não Cabe Agora
Chorar não cabe agora Você se descuidou De se cuidar De se guardar Por isso fracassou E eu também me descuidei De lhe cuidar De lhe guardar Não magoar E aí fracassei E a nossa vida Tão bem transada Estruturada Foi definhando… Está tão certa como a incerteza Está tão pura como a impureza Está tão rica como a pobreza Está tão alegre como a solidão E não sabemos O que sentimos Porque estamos? Porque não vamos? O pensamento que me ocorre agora É que chorar não é soluçãoLeci Brandão / Martinho da Vila
8) Quem me dera
(Candeia)
Letra
Quem Me Dera
Dizem que em quatro paredes se guardam segredos Mas quem amou e sofreu, do amor não tem medo Cicatrizes tão profundas deixam ingratidão E resumem um grande amor numa separação Pois o ciúme No amor o ódio gera Batendo dilacera Um coração que apanha Quem me dera ser a sombra que te acompanha E ao teu lado viver pra sempre Quem me dera Sonhando teu corpo desejo Delírio na ânsia de um beijo Quem me dera que esse amor tivesse um valor Assim como uma flor Tem para a primaveraCandeia
9) Piquenique
(Martinho da Vila)
Letra
Piquenique
Num ambiente de animação Do cais se distanciava Uma embarcação Cortando as ondas fortes da baia A Paquetá ela se dirigia Lararara… lararara Era um domingo cheio de sol E um poeta cantava como um rouxinol Um samba quente Batido na mão Com o balanço da embarcação Do outro lado do cais Uma charrete transportava casais Já ia alta a manhãzinha Todos se destinavam À Praia da Moreninha No clube, num bar Muita bebida Samba na batida Animada palestra Casais apertados ao som De uma grande orquestra Na volta Uma gaivota voando Todo mundo cantando A maresia… E eu apertava nos braços Meu bem que dormiaMartinho da Vila
10) Choro Chorão
(Martinho da Vila)
Letra
Choro Chorão
Sim Estou chorando Neste choro bem chorado Meu chorinho apaixonado Como é meu machucado coração Se estou zangado eu não choro Mimado sou chorozinho Emocionado sou chorão Você só chora Se desprezada Depreciada Na despedida E eu só choro Pela vitória Pale beleza E quando estou feliz da vidaMartinho da Vila
11) Ai, Que Saudade Que Eu Tenho
(Martinho da Vila)
Letra
Ai, Que Saudade Que Eu Tenho
Minha vila tá legal, tá legal Sempre brigando pra ganhar o carnaval. Mas que saudade Do tempo de noel rosa Cadeiras pelas calçadas Que hoje são musicais Boemia a noite inteira Violões no boulevard Ponto-cem-réis, praça sete E muita batalha de confete Na dona Zulmira Na dona Zulmira E nas orgias da lapa Marujos do tio sam Lá o rei era um madame E o Deus era o satã Abra a roda, meninada Que o samba virou batucada. Ah! Meu rio antigo Meu rio tão musical Cadê a orquestra maestro? E o cassino, doutor? E o carnaval de rua? Pergunto e ninguém me responde Ranchos, cordões, calhambeques E o quebra-quebra no bonde Quebra-quebra, gabiroba Quero ver quebrar Quebra lá que eu quebro cá Quero ver quebrarMartinho da Vila
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Gostaria de compartilhar um comentário bem bacana do blog OuçaEsteDisco que foi postado pelo blogueiro cujo nickname é GramophoneMan. Seguem abaixo o ótimo texto e o link direto para o blog.
" Martinho Samba da Vila e a Rosa do Povo
Não tenho como começar a fala sobre este disco sem ser pela capa. Se fosse um livro, poria por água a baixo aquele ditado que nos diz para não comprar um livro pela capa. Mas é um disco, e me perdoem os sábios, mas já comprei vários discos pela capa. E este disco tem, na minha opinião, a capa mais bonita já feita para discos brasileiros. Estou falando de Rosa do Povo, disco de Martinho da Vila, o maior sambista brasileiro na minha opinião.
O disco é de 1976, um presente para meus treze aninhos. Aquela capa...não podia ser ruim a música contida em tão belo envólucro. Herança de minha mãe, que era fã de Martinho e de toda música boa existente. Aconselho aos neo-sambistas-pagodeiros de hoje em dia que urgentemente ouçam este disco. Procurem e comprem. Se quiserem um ponto a mais, procurem em algum sebo por aí e comprem tambem o vinil ( pela capa ). Mas e o disco ? Ah, o disco. Estou ouvindo agora, meu vinil. Suave e poderoso, como assim é a própria voz de Martinho. Perfeitamente concebido e primorosamente gravado. Começa com um diálogo entre Martinho e o próprio samba. Fala de uma tal claustrofobia da qual o samba parece padecer, e o manda sair, se espalhar pelo mundo com seu lararara. Vai meu samba...não precisas de prece,quermesse, passaporte,padre ou juiz. Depois disto, somos brindados com um presente raro. A voz perfeitamente talhada para o samba de nosso saudoso João Nogueira, divide a conversa de compadre denominada João e José. Tenha medo não amigo. Saravá. Assim ele cita Vinícius e dá as dicas. Um coisa que eu gosto e admiro em Martinho é que ele sempre repesentou o samba e viveu o samba com muita naturalidade e verdade e defendeu o samba sem rancores. Falo isto por que tenho escutado muitos sambistas falarem sobre o samba como algo perseguido e coisa e tal como se houvesse um complô contra o samba. Nada disso, Martinho desde os anos sessenta nos ensina que o samba precisa é ser bem cantado e bem sambado. Sem modismos midiáticos. Apenas cante um bom samba e ninguem vai resistir.
Que cara chato sou eu, que não gosto muito dos pagodes de hoje em dia. Gosto de samba. É só ouvir e comparar, e saber do que estou falando. Estão ouvindo o tamborim ? O cavaquinho tocando melodias? Sim, melodias, Linhas melódicas. É assim que fala o cavaquinho. O surdo marcando, o baixo ditando o compasso. A cadência do samba, como diziam os mestres. Tudo isto está aqui. Nesta Rosa do Povo.
E no final, gostem ou não, este é o meu samba. Aliás pra mim, isto é samba. E tenho dito. Aliás como costumo dizer...ouçam este disco, vale a pena."
Texto retirado do link ao lado Rosa do Povo
Este álbum possui a mais bela capa de vinil que eu já vi e gostaria de compartilhar com vocês os encartes internos também. Por incrível que pareça consegui este disco primoroso por 5 reais na Avenida Passos, no centro do Rio de Janeiro.
Deixo aqui também o site do Martinho, que é bem e legal e traz várias informações sobre sua discografia, como letras dos sambas e etc. Também dá para ouvir as faixas no próprio site. É só clicar no link abaixo.
Site Martinho Da Vila
Para saber mais sobre o mestre Martinho da Vila, acesse:
Baixe o disco clicando no link ao lado: Rosa do Povo (OBS: Caso não haja visualização da pasta com as faixas, clique em Download e depois em Fazer download mesmo assim)
Referências
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" Martinho Samba da Vila e a Rosa do Povo
Não tenho como começar a fala sobre este disco sem ser pela capa. Se fosse um livro, poria por água a baixo aquele ditado que nos diz para não comprar um livro pela capa. Mas é um disco, e me perdoem os sábios, mas já comprei vários discos pela capa. E este disco tem, na minha opinião, a capa mais bonita já feita para discos brasileiros. Estou falando de Rosa do Povo, disco de Martinho da Vila, o maior sambista brasileiro na minha opinião.
O disco é de 1976, um presente para meus treze aninhos. Aquela capa...não podia ser ruim a música contida em tão belo envólucro. Herança de minha mãe, que era fã de Martinho e de toda música boa existente. Aconselho aos neo-sambistas-pagodeiros de hoje em dia que urgentemente ouçam este disco. Procurem e comprem. Se quiserem um ponto a mais, procurem em algum sebo por aí e comprem tambem o vinil ( pela capa ). Mas e o disco ? Ah, o disco. Estou ouvindo agora, meu vinil. Suave e poderoso, como assim é a própria voz de Martinho. Perfeitamente concebido e primorosamente gravado. Começa com um diálogo entre Martinho e o próprio samba. Fala de uma tal claustrofobia da qual o samba parece padecer, e o manda sair, se espalhar pelo mundo com seu lararara. Vai meu samba...não precisas de prece,quermesse, passaporte,padre ou juiz. Depois disto, somos brindados com um presente raro. A voz perfeitamente talhada para o samba de nosso saudoso João Nogueira, divide a conversa de compadre denominada João e José. Tenha medo não amigo. Saravá. Assim ele cita Vinícius e dá as dicas. Um coisa que eu gosto e admiro em Martinho é que ele sempre repesentou o samba e viveu o samba com muita naturalidade e verdade e defendeu o samba sem rancores. Falo isto por que tenho escutado muitos sambistas falarem sobre o samba como algo perseguido e coisa e tal como se houvesse um complô contra o samba. Nada disso, Martinho desde os anos sessenta nos ensina que o samba precisa é ser bem cantado e bem sambado. Sem modismos midiáticos. Apenas cante um bom samba e ninguem vai resistir.
Que cara chato sou eu, que não gosto muito dos pagodes de hoje em dia. Gosto de samba. É só ouvir e comparar, e saber do que estou falando. Estão ouvindo o tamborim ? O cavaquinho tocando melodias? Sim, melodias, Linhas melódicas. É assim que fala o cavaquinho. O surdo marcando, o baixo ditando o compasso. A cadência do samba, como diziam os mestres. Tudo isto está aqui. Nesta Rosa do Povo.
E no final, gostem ou não, este é o meu samba. Aliás pra mim, isto é samba. E tenho dito. Aliás como costumo dizer...ouçam este disco, vale a pena."
Texto retirado do link ao lado Rosa do Povo
Este álbum possui a mais bela capa de vinil que eu já vi e gostaria de compartilhar com vocês os encartes internos também. Por incrível que pareça consegui este disco primoroso por 5 reais na Avenida Passos, no centro do Rio de Janeiro.
Deixo aqui também o site do Martinho, que é bem e legal e traz várias informações sobre sua discografia, como letras dos sambas e etc. Também dá para ouvir as faixas no próprio site. É só clicar no link abaixo.
Site Martinho Da Vila
Para saber mais sobre o mestre Martinho da Vila, acesse:
Baixe o disco clicando no link ao lado: Rosa do Povo (OBS: Caso não haja visualização da pasta com as faixas, clique em Download e depois em Fazer download mesmo assim)
Referências
- http://discosmusicaeinformacao.blogspot.com/2017/09/martinho-da-vila-rosa-do-povo-1976-rca.html
- https://www.discogs.com/Martinho-Da-Vila-Rosa-Do-Povo/release/1244939
- https://sambaderaiz.org/albuns/rosa-do-povo-martinho-da-vila-1976/
- http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/rosa-do-povo
- http://martinhodavila.com.br/js_albums/rosa-do-povo/
- https://www.discogs.com/pt_BR/Martinho-Da-Vila-Rosa-Do-Povo/release/1244939
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