- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Destaque
Postado por
Claudio Carvalho
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Álbum: Gilberto Gil: Ao Vivo na Escola Politécnica da USP
Artista: Gilberto Gil - "Gilberto Passos Gil Moreira"
Ano: 1973 / 2017
Gravadora/Selo: Discobertas
Músicos Participantes
- Gilberto Gil: Voz e Violão
Informações
- Player com as músicas do disco está disponível logo após as faixas.
- Este é um dos registros histórico que abordam alguns shows antológicos de Gil durante a década de 70. O disco é um dos 3 álbuns duplos que fazem parte do box "Gilberto Gil: Anos 70 - Ao Vivo".
Faixas
1) Oriente
(Gilberto Gil)
Letra
Oriente
Se oriente, rapaz Pela constelação do Cruzeiro do Sul Se oriente, rapaz Pela constatação de que a aranha Vive do que tece Vê se não se esquece Pela simples razão de que tudo merece Consideração Considere, rapaz A possibilidade de ir pro Japão Num cargueiro do Lloyd lavando o porão Pela curiosidade de ver Onde o sol se esconde Vê se compreende Pela simples razão de que tudo depende De determinação Determine, rapaz Onde vai ser seu curso de pós-graduação Se oriente, rapaz Pela rotação da Terra em torno do Sol Sorridente, rapaz Pela continuidade do sonho de AdãoGilberto Gil
2) Chiclete com Banana
(Almira Castilho, Gordurinha)
Letra
Chiclete com Banana
Eu só boto bebop no meu samba Quando Tio Sam tocar um tamborim Quando ele pegar No pandeiro e no zabumba. Quando ele aprender Que o samba não é rumba. Aí eu vou misturar Miami com Copacabana. Chiclete eu misturo com banana, E o meu samba vai ficar assim: Tururururururi bop-bebop-bebop Tururururururi bop-bebop-bebop Tururururururi bop-bebop-bebop Eu quero ver a confusão Tururururururi bop-bebop-bebop Tururururururi bop-bebop-bebop Tururururururi bop-bebop-bebop Olha aí,o samba-rock,meu irmão É,mas em compensação, Eu quero ver um boogie-woogie De pandeiro e violão. Eu quero ver o Tio Sam De frigideira Numa batucada brasileiraAlmira Castilho, Gordurinha
3) Minha Nêga na Janela
(Firmo Jordão, Germano Mathias)
Letra
Minha Nêga na Janela
Não sou de briga Mas estou com a razão Ainda ontem bateram na janela Do meu barracão Saltei de banda Peguei da navalha e disse Pula moleque abusado Deixa de alegria pro meu lado Minha nega na janela Diz que está tirando linha Êta nega tu é feia Que parece macaquinha Olhei pra ela e disse Vai já pra cozinha Dei um murro nela E joguei ela dentro da pia Quem foi que disse Que essa nega não cabia?Firmo Jordão, Germano Mathias
4) Senhor Delegado
(Antônio Lopes, Jaú)
Letra
Senhor Delegado
Senhor delegado Seu auxiliar está equivocado comigo Eu já fui malandro Hoje estou regenerado Os meus documentos Eu esqueci mas foi por distração (comigo não) Sou rapaz honesto Trabalhador, veja só minha mão (sou tecelão) Se ando alinhado É porque gosto de andar na moda Se piso macio É porque tenho um calo que me incomoda (na ponta do pé) Se o senhor me prender Vai cometer uma grande injustiça (na Lapa) Amanhã é domingo Tenho que levar minha patroa à missa (na Penha)Antônio Lopes, Jaú
5) Eu Quero Um Samba
(Haroldo Barbosa, Janet de Almeida)
Letra
Eu Quero Um Samba
Eu quero um samba feito só pra mim, Eu quero a melodia feita assim, Quero sambar porque no samba eu sei que vou, A noite inteira até o sol raiar. Ah! Quando o samba acaba, eu fico triste então, Vai melancolia, eu quero alegria dentro do meu coração. Ah! Quando o samba acaba, eu fico triste então, Vai melancolia, eu quero alegria dentro do meu coração. Eu quero um samba feito, um samba feito só pra mim, Eu quero a melodia feita assim, Quero sambar porque no samba eu sei que vou, A noite inteira até o sol raiarHaroldo Barbosa
6) Meio de Campo
(Gilberto Gil)
Letra
Meio de Campo
Prezado amigo Afonsinho Eu continuo aqui mesmo Aperfeiçoando o imperfeito Dando um tempo, dando um jeito Desprezando a perfeição Que a perfeição é uma meta Defendida pelo goleiro Que joga na seleção E eu não sou Pelé nem nada Se muito for, eu sou um TostãoGilberto Gil
7) Cálice
(Gilberto Gil, Chico Buarque)
Letra
Cálice
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força bruta Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como é difícil acordar calado Se na calada da noite eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Esse silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na arquibancada pra a qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue De muito gorda a porca já não anda De muito usada a faca já não corta Como é difícil, pai, abrir a porta Essa palavra presa na garganta Esse pileque homérico no mundo De que adianta ter boa vontade Mesmo calado o peito, resta a cuca Dos bêbados do centro da cidade Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Talvez o mundo não seja pequeno Nem seja a vida um fato consumado Quero inventar o meu próprio pecado Quero morrer do meu próprio veneno Quero perder de vez tua cabeça Minha cabeça perder teu juízo Quero cheirar fumaça de óleo diesel Me embriagar até que alguém me esqueça Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangueGilberto Gil, Chico Buarque
8) O Sonho Acabou
(Gilberto Gil)
Letra
O Sonho Acabou
O sonho acabou Quem não dormiu no sleeping-bag nem sequer sonhou O sonho acabou hoje, quando o céu Foi de-manhando, dessolvindo, vindo, vindo Dissolvendo a noite na boca do dia O sonho acabou Dissolvendo a pílula de vida do doutor Ross Na barriga de Maria O sonho acabou desmanchando A transa do doutor Silvana A trama do doutor Fantástico E o meu melaço de cana O sonho acabou transformando O sangue do cordeiro em água Derretendo a minha mágoa Derrubando a minha cama O sonho acabou Foi pesado o sono pra quem não sonhouGilberto Gil
9) Ladeira da Preguiça
(Gilberto Gil)
Letra
Ladeira da Preguiça
Essa ladeira Que ladeira é essa? Essa é a Ladeira da Preguiça Preguiça que eu tive sempre De escrever para a família E de mandar contar pra casa Que esse mundo é uma maravilha E pra saber se a menina já conta as estrelas E sabe a segunda cartilha E pra saber se o menino já canta cantigas E já não bota mais a mão na barguilha E pra falar do mundo, falar uma besteira Formenteira é uma ilha Onde se chega de barco, mãe Que nem lá Na Ilha do Medo Que nem lá Na Ilha do Frade Que nem lá Na Ilha de Maré Que nem lá Salina das Margaridas Essa ladeira Que ladeira é essa? Essa é a Ladeira da Preguiça Ela não é de hoje Ela é desde quando Se amarrava cachorro com linguiçaGilberto Gil
10) Expresso 2222
(Gilberto Gil)
Letra
Expresso 2222
Começou a circular o Expresso 2222 Que parte direto de Bonsucesso pra depois Começou a circular o Expresso 2222 Da Central do Brasil Que parte direto de Bonsucesso Pra depois do ano 2000 Dizem que tem muita gente de agora Se adiantando, partindo pra lá Pra 2001 e 2 e tempo afora Até onde essa estrada do tempo vai dar Do tempo vai dar Do tempo vai dar, menina, do tempo vai Segundo quem já andou no Expresso Lá pelo ano 2000 fica a tal Estação final do percurso-vida Na terra-mãe concebida De vento, de fogo, de água e sal De água e sal De água e sal Ô, menina, de água e sal Dizem que parece o bonde do morro Do Corcovado daqui Só que não se pega e entra e senta e anda O trilho é feito um brilho que não tem fim Oi, que não tem fim Que não tem fim Ô, menina, que não tem fim Nunca se chega no Cristo concreto De matéria ou qualquer coisa real Depois de 2001 e 2 e tempo afora O Cristo é como quem foi visto subindo ao céu Subindo ao céu Num véu de nuvem brilhante subindo ao céuGilberto Gil
11) Procissão
(Gilberto Gil, Edy Star)
Letra
Procissão
Olha lá vai passando a procissão Se arrastando que nem cobra pelo chão As pessoas que nela vão passando Acreditam nas coisas lá do céu As mulheres cantando tiram versos Os homens escutando tiram o chapéu Eles vivem penando aqui na terra Esperando o que Jesus prometeu E Jesus prometeu vida melhor Pra quem vive nesse mundo sem amor Só depois de entregar o corpo ao chão Só depois de morrer neste sertão Eu também tô do lado de Jesus Só que acho que ele se esqueceu De dizer que na terra a gente tem De arranjar um jeitinho pra viver Muita gente se arvora a ser Deus E promete tanta coisa pro sertão Que vai dar um vestido pra Maria E promete um roçado pro João Entra ano, sai ano, e nada vem Meu sertão continua ao deus-dará Mas se existe Jesus no firmamento Cá na terra isto tem que se acabarGilberto Gil, Edy Star
12) Domingo no Parque
(Gilberto Gil)
Letra
Domingo no Parque
O rei da brincadeira - ê, José O rei da confusão - ê, João Um trabalhava na feira - ê, José Outro na construção - ê, João A semana passada, no fim da semana João resolveu não brigar No domingo de tarde saiu apressado E não foi pra Ribeira jogar Capoeira Não foi pra lá pra Ribeira Foi namorar O José como sempre no fim da semana Guardou a barraca e sumiu Foi fazer no domingo um passeio no parque Lá perto da Boca do Rio Foi no parque que ele avistou Juliana Foi que ele viu Juliana na roda com João Uma rosa e um sorvete na mão Juliana, seu sonho, uma ilusão Juliana e o amigo João O espinho da rosa feriu Zé E o sorvete gelou seu coração O sorvete e a rosa - ô, José A rosa e o sorvete - ô, José Oi, dançando no peito - ô, José Do José brincalhão - ô, José O sorvete e a rosa - ô, José A rosa e o sorvete - ô, José Oi, girando na mente - ô, José Do José brincalhão - ô, José Juliana girando - oi, girando Oi, na roda gigante - oi, girando Oi, na roda gigante - oi, girando O amigo João - João O sorvete é morango - é vermelho Oi, girando, e a rosa - é vermelha Oi, girando, girando - é vermelha Oi, girando, girando - olha a faca! Olha o sangue na mão - ê, José Juliana no chão - ê, José Outro corpo caído - ê, José Seu amigo, João - ê, José Amanhã não tem feira - ê, José Não tem mais construção - ê, João Não tem mais brincadeira - ê, José Não tem mais confusão - ê, JoãoGilberto Gil
13) Umeboshi
(Gilberto Gil)
Letra
Umeboshi
Umeboshi é fruto da flor Como a flor de lótus é Uma bomba poderosa Como a pomba-gira é Estimulante do apetite Elixir contra a bronquite Regulador da mulher Base da saúde púbica Saúde dois mil e única Saída contra a maré Umeboshi cura qualquer saúde Umeboshi cura qualquer doença Umeboshi cura tudo porque veio do Japão Foi cultivada na terra Onde teve uma explosão "Eu quero paz e arroz Amor é bom e vem depois" Como disse o meu amigo Jorge muito Ben No mais é Deus no céu da boca e nada mais (Conheci meu amigo na beira do cais Perguntei se ele iria Ele disse: "O Senhor vai Descer do céu na terra uma vez mais" Eu pensei: "Quem diria" Ele disse: "O Senhor vai" Eu falei qualquer coisa Ele sumiu do cais Partiu dali para sempre Para nunca mais E quando eu chego em casa Dá, pai Dá, mãe Dá cá Dá cá Dá cacun dá, dá, dá Dá cacunda, dá, dá Dá cacunda pro menino Pro menino não chorar Faz a cama da menina Que a menina quer deitar Dá cacunda, dá, pai Dá cacunda, dá, mãe Dá cacunda pro menino Pro menino não chorar Faz a cama da menina Que a menina quer deitar) Umeboshi Ameixinha salgada Três anos curtida Três anos curada No sal De curtida De curada Cura Cura qualquer doença Cura qualquer saúde Umeboshi Ameixinha salgada (Salgada paca) Umeboshi é fruto da flor Como a flor de lótus é Uma bomba poderosa Como a pomba-gira éGilberto Gil
14) Objeto Sim, Objeto Não
(Gilberto Gil)
Letra
Objeto Sim, Objeto Não
Um objeto sim Um objeto não Como Rômulo e Remo Rômulo e Remo aparecerão No mesmo dia, na mesma cidade No mesmo clarão Um surgindo do céu Outro vindo do chão Um objeto sim Um objeto não Eubioticamente atraídos Pela luz do Planalto Central Das Tordesilhas Fundarão o seu reinado Dos ossos de Brasília Das últimas paisagens Depois do fim do mundo É o reinado de ouro Depois do fim do mundo O reino de Eldorado Depois do fim do mundo virão O objeto sim, o objeto não Os ilumencarnados seres Que esta terra habitarão O identifi Si O identudo Gui O identido Ni O identipo Fi O identado Ka E mais uma porção Dos identifisignificados Novos seres que virão Do fundo do céu Do alto do chãoGilberto Gil
15) Ele e Eu
(Gilberto Gil)
Letra
Ele e Eu
Ele vive calmo E na hora do Porto da Barra fica elétrico Eu vivo elétrico E na hora do Porto da Barra fico calmo Ele vive eletriconsumida, consumada ou mudamente Bem mais calmo Porque curte cada golpe do martelo Na bigorna do destino E na hora do Porto da Barra fica firme Eu vivo calmargalarga, abertamente Bem mais louco Porque espero pelo beijo arrependido Da serpente do começo E na hora do Porto da Barra fico aflito E na hora do Porto da Barra fico aflitoGilberto Gil
16) Duplo Sentido
(Gilberto Gil)
Letra
Duplo Sentido
Dessa esquina pelo menos posso ver o movimento dos carros Vim de casa porque estava insuportável pensar Dessa esquina pelo menos posso perceber o duplo sentido O duplo sentido do tráfego e não me incomodar Dessa esquina pelo menos posso ver o movimento dos carros Vim de casa porque estava insuportável falar Por telefone (tão distante) com pessoas que eu não posso ver Por telefone com pessoas que eu não posso pegar Dessa esquina pelo menos posso perceber O duplo sentido de tudo Em todos que vão a diversos lugares Primeiros, terceiros, oitavos andares Vigésimos modos de andar Dessa esquina pelo menos posso perceber O duplo sentido de tudo Na falta de unanimidade Uns vêm pra cidade como eu Outros voltam correndo pro lar Vim de casa porque estava insuportável pensar Na saudade, na saúde, na fé Dessa esquina pelo menos posso ver como é E não me incomodar O duplo sentido na rua é tão claro Não há que duvidar O duplo sentido na rua é tão claro O apito do guarda é que dáGilberto Gil
17) Cidade de Salvador
(Gilberto Gil)
Letra
Cidade de Salvador
Dor e dor e dor Tanta dor A cruz A dor A dor Adormeço A dor mereço Agora A dor A dor A dormência Do sono lunar Sonho Sonho A terra No sonho A terra inteira No sonho Aterrador Mar O mar O mar O maremoto remoto remoto motivo Teria Deus Pra nos salvar Fé A fé A fé Só a fé A fé A felicidade Cidade do Salvador dor dorGilberto Gil
18) Iansã
(Gilberto Gil, Caetano Veloso)
Letra
Iansã
Senhora das nuvens de chumbo Senhora do mundo Dentro de mim Rainha dos raios Rainha dos raios Rainha dos raios Tempo bom, tempo ruim Senhora das chuvas de junho Senhora de tudo Dentro de mim Rainha dos raios Rainha dos raios Rainha dos raios Tempo bom, tempo ruim Eu sou um céu Para as tuas tempestades Um céu partido ao meio no meio da tarde Eu sou um céu Para as tuas tempestades Deusa pagã dos relâmpagos Das chuvas de todo ano Dentro de mim Rainha dos raios Rainha dos raios Rainha dos raios Tempo bom, tempo ruimGilberto Gil, Caetano Veloso
19) Eu Só Quero Um Xodó
(Anastácia, Dominguinhos)
Letra
Eu Só Quero Um Xodó
Que falta eu sinto de um bem Que falta me faz um xodó Mas como eu não tenho ninguém Eu levo a vida assim tão só Eu só quero um amor Que acabe o meu sofrer Um xodó pra mim do meu jeito assim Que alegre o meu viver Que falta eu sinto de um bem Que falta me faz um xodó Mas como eu não tenho ninguém Eu levo a vida assim tão só Eu só quero um amor Que acabe o meu sofrer Um xodó pra mim do meu jeito assim Que alegre o meu viver Eu só quero um amor Que acabe o meu sofrer Um xodó pra mim do meu jeito assim Que alegre o meu viverAnastácia, Dominguinhos
20) Edyth Cooper
(Gilberto Gil)
Letra
Edyth Cooper
Asinhas de anjo barroco Bochechas de anjo barroco Nádegas de anjo barroco Bugigangas, velhos pincéis Cem mil réis de carne com osso Cem mil réis de queijo de prato Cem mil réis de filó barato Gesso, cola, tintas, telões Abstrações, visões coloridas Cena do balé dos anões No ateliê da louca varrida Dando, rindo, lendo Camões Representações de cenas proibidas Obcenas obsessões No ateliê da louca varrida Vivendo, varrendo os salões Edyth Cooper, Edyth Cooper Edyth Cooper, vem me consolar Edyth Cooper, Edyth Cooper Faz minha vassoura voar Edyth Cooper, Edyth Cooper Os morcegos vão me chupar - será? Edyth Cooper, Edyth Cooper Sem você eu vou me borrar de tinta Eu vou me pintar de gesso Eu vou me engessar de cola Eu vou descolar de medoGilberto Gil
21) Back in Bahia
(Gilberto Gil)
Letra
Back in Bahia
Lá em Londres, vez em quando me sentia longe daqui Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim Puxando o cabelo Nervoso, querendo ouvir Cely Campelo pra não cair Naquela fossa Em que vi um camarada meu de Portobello cair Naquela falta De juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir Naquela ausência De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir Tanta saudade Preservada num velho baú de prata dentro de mim Digo num baú de prata porque prata é a luz do luar Do luar que tanta falta me fazia junto com o mar Mar da Bahia Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar Tão diferente Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá Ilha do Norte Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar Por algum tempo Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar Hoje eu me sinto Como se ter ido fosse necessário para voltar Tanto mais vivo De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cáGilberto Gil
22) Filhos de Gandhi
(Gilberto Gil)
Letra
Filhos de Gandhi
Omolu, Ogum, Oxum, Oxumaré Todo o pessoal Manda descer pra ver Filhos de Gandhi Iansã, Iemanjá, chama Xangô Oxossi também Manda descer pra ver Filhos de Gandhi Mercador, Cavaleiro de Bagdá Oh, Filhos de Obá Manda descer pra ver Filhos de Gandhi Senhor do Bonfim, faz um favor pra mim Chama o pessoal Manda descer pra ver Filhos de Gandhi Oh, meu Deus do céu, na terra é carnaval Chama o pessoal Manda descer pra ver Filhos de GandhiGilberto Gil
23) Preciso Aprender a Só Ser
(Gilberto Gil)
Letra
Preciso Aprender a Só Ser
Sabe, gente É tanta coisa pra gente saber O que cantar, como andar, onde ir O que dizer, o que calar, a quem querer Sabe, gente É tanta coisa que eu fico sem jeito Sou eu sozinho e esse nó no peito Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder Sabe, gente Eu sei que no fundo o problema é só da gente É só do coração dizer não quando a mente Tenta nos levar pra casa do sofrer E quando escutar um samba-canção Assim como Eu Preciso Aprender a Ser Só Reagir E ouvir O coração responder: "Eu preciso aprender a só ser"Gilberto Gil
24) Cálice
(Gilberto Gil, Chico Buarque)
Aperte play para ouvir todo o disco ou toque no nome da faixa que deseja ouvi.
Gostaria de compartilhar o vídeo do canal Alta Fidelidade (YouTube), que mostra todo o box raro e comenta um pouco sobre cada disco. É só clicar na imagem abaixo !
- 01 Oriente
- 02 Chiclete com Banana
- 03 Minha Nêga na Janela
- 04 Senhor Delegado
- 05 Eu Quero Um Samba
- 06 Meio de Campo
- 07 Cálice
- 08 O Sonho Acabou
- 09 Ladeira da Preguiça
- 10 Expresso 2222
- 11 Procissão
- 12 Domingo no Parque
- 13 Umeboshi
- 14 Objeto Sim, Objeto Não
- 15 Ele e Eu
- 16 Duplo Sentido
- 17 Cidade de Salvador
- 18 Iansã
- 19 Eu Só Quero Um Xodó
- 20 Edyth Cooper
- 21 Back in Bahia
- 22 Filhos de Gandhi
- 23 Preciso Aprender a Só Ser
- 24 Cálice
Gostaria de compartilhar o vídeo do canal Alta Fidelidade (YouTube), que mostra todo o box raro e comenta um pouco sobre cada disco. É só clicar na imagem abaixo !
Ao Vivo na USP - 1973 |
Para saber um pouco mais sobre o gênio Gil, acesse o link abaixo:
Baixe o disco clicando no link ao lado: Gilberto Gil: Ao Vivo na Escola Politécnica da USP (OBS: Caso não haja visualização da pasta com as faixas, clique em Download e depois em Fazer download mesmo assim)
Referências
- http://www.gilbertogil.com.br/sec_musica.php?
- http://www.toque-musicall.com/?p=994
- http://euelaocoeoaffairredivivo.blogspot.com/2010/01/gilberto-gil-ao-vivo-na-escola.html
- http://www.revistamusicabrasileira.com.br/especial/gil-na-usp-40-anos-de-um-show-historico
- http://trabalhosujo.com.br/gilberto-gil-ao-vivo-na-escola-politecnica-da-usp-1973/
- https://rollingstone.uol.com.br/galeria/inedito-em-cd-de-graca-na-web
- http://aspastilhascoloridas.blogspot.com/2011/12/albuns-classicos-gilberto-gil-ao-vivo.html
- http://itapemafm.clicrbs.com.br/giramundo/2017/11/21/gilberto-gil-em-dose-tripla-material-inedito-reune-tres-shows-do-mestre/
Comentários
Postar um comentário