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Destaque
Postado por
Claudio Carvalho
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Álbum: A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes
Artistas: Wilson Moreira e Nei Lopes
Ano: 1980
Gravadora: EMI-ODEON
Arranjos: Maestro Rogério Rossini
Produção: Genaro
Produção: Genaro
Técnicos de Gravação: Dacy, Bill
Técnico de Mixagem: Nivaldo Duarte
Músicos participantes
- Coro: Conjunto Nosso Samba, As Gatas
- Rogério Rossini: Violão
- Dino 7 Cordas: Violão 7 Cordas
- Carlinhos: Cavaquinho
- Alceu Maia: Cavaquinho
- Afonso: Bandolim
- Nelsinho do Trombone: Trombone
- Netinho: Clarinete
- Geraldo: Flauta
- Julinho: Acordeon
- Aladim: Bateria
- Ritmo: Conjunto Nosso Samba, Mestre Marçal, Luna, Eliseu, Geraldo Bongô, Caboclinho, Cabelinho, Testa, Zezinho Trambique
Informações
- Player com as músicas do disco está disponível logo após as faixas.
Faixas
1) Pot-Pourri
Só Chora Quem Ama
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Goiabada Cascão
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Mel e Mamão com Açúcar
(Wilson Moreira)
Coisa da Antiga
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
2) Coité, Cuia
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Letra
Coité, Cuia
Na coité bebi cachaça De cana caiana purinha Comendo com a mão na cuia Pirão no molho e farinha Coité foi cuia Que é a metade da cabaça Quando tomo umas cachaças Como quase um murundu Fico danado Pra comer pirão no molho Carne-seca com repolho Desfiada com tutu Na coité bebi cachaça De cana caiana purinha Comendo com a mão na cuia Pirão no molho e farinha Coité da boa Para ser coité de fato Tem que se cortar no mato Pra depois deixar secar Pra fazer cuia Também tem que ter ciência Quem não tiver competência Não vai ter bom paladar Na coité bebi cachaça De cana caiana purinha Comendo com a mão na cuia Pirão no molho e farinha Couve à mineira Pede tutu com torresmo Mas tutu pra ser bom mesmo Tem que se comer com a mão Com a mão na cuia E a coité molhando a boca Pode ter farinha pouca Que primeiro é meu pirão Na coité bebi cachaça De cana caiana purinha Comendo com a mão na cuia Pirão no molho e farinhaWilson Moreira e Nei Lopes
3) Pot-Pourri
Gotas de Veneno
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Senhora Liberdade
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
4) Noventa Anos de Abolição (G.R.A.N. Escola de Samba Quilombo)
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Letra
Noventa Anos de Abolição
Hoje a festa é nossa Não temos muito para oferecer Mas os atabaques vão dobrando Com toda alegria de viver Festa no Quilombo Noventa anos de abolição Todo mundo unido pelo amor Não importa a cor Vale o coração Nossa festa hoje é homenagem A luta contra as injustiças raciais Que vêm de séculos passados E chega até os dias atuais Que vêm de séculos passados E chega até os dias atuais E então Reverenciamos a memória Desses bravos que fizeram nossa história Zumbis, Licutã e Aluma Zundu Loei, Sanin e Dandará E os quilombolas de hoje em dia São candeia que nos alumia E hoje nesta festa Noventa anos de abolição Quilombo vem mostrar que a igualdade O negro vai voltar com a própria mão Com a própria mão Quem luta pelo seu lugar ao sol Não é só dom de samba e futebol A festa Hoje a festa é nossa Não temos muito para oferecer Mas os atabaques vão dobrando Com toda alegria de viver Festa no Quilombo Noventa anos de abolição Todo mundo unido pelo amor Não importa a cor Vale o coração Nossa festa hoje é homenagem A luta contra as injustiças raciais Que vêm de séculos passados E chega até os dias atuais Que vêm de séculos passados E chega até os dias atuais Que vêm de séculos passados E chega até os dias atuaisWilson Moreira e Nei Lopes
5) Silêncio de Bamba
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Letra
Silêncio de Bamba
A emoção foi geral, Faltava pouco para o Carnaval. No meio de toda euforia, Nossa Escola chorava. Obedecendo a harmonia, A batucada calava, Instrumentos em funeral. Enrolavam a bandeira do samba, Era Silêncio de um Bamba. Foi poeta e foi guerreiro. Foi um Negro verdadeiro, Assentado em seu trono de Rei, Fez do samba a sua lei. Agora está na eternidade, Na avenida da saudade, Esperando a comissão do Astral, Pro julgamento final. A emoção foi geral.Wilson Moreira e Nei Lopes
6) Pot-Pourri
Samba do Irajá
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Não Foi Ela
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
7) Candongueiro
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Letra
Condongueiro
Eu vou me embora, pra Minas Gerais agora Eu vou pela estrada a fora Tocando meu candongueiro Eu sou de Angola, bisneto de quilombola Não tive e não tenho escola Mas tenho meu candongueiro No cativeiro, quando estava capiongo Meu avô cantava jongo Pra poder segurar A escravaria quando ouvia o candongueiro Vinha logo pro terreiro, para saracotear Eu vou me embora, pra Minas Gerais agora Eu vou pela estrada a fora Tocando meu candongueiro Eu sou de Angola, bisneto de quilombola Não tive e não tenho escola Mas tenho meu candongueiro Meu candongueiro, bate jongo dia e noite Só não bate quando o açoite Quer mandar ele bater Também não bate, quando seu dinheiro manda Isto aqui não é quitanda pra pagar e receber Eu vou me embora, pra Minas Gerais agora Eu vou pela estrada a fora Tocando meu candongueiro Eu sou de Angola, bisneto de quilombola Não tive e não tenho escola Mas tenho meu candongueiro Meu candongueiro tem mania de demanda Quem não é da minha banda Pode logo debandar Pra vir comigo tem que ser bom companheiro Ser sincero e verdadeiro pra poder me acompanharWilson Moreira e Nei Lopes
8) Gostoso Veneno
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Letra
Gostoso Veneno
Este amor Me envenena Mas todo amor Sempre vale a pena esfalecer de prazer Morrer de dor Tanto faz Eu quero é mais amor A água da fonte Bebida na palma da mão Rosa se abrindo Se despetalando no chão Quem não viu e nem provou Não viveu, nunca amou Se a vida é curta E o mundo é pequeno Vou vivendo Morrendo de amor, ai! Gostoso venenoWilson Moreira e Nei Lopes
9) Ao Povo em Forma de Arte
(Wilson Moreira, Nei Lopes)
Letra
Ao Povo em Forma de Arte
Quilombo Pesquisou suas raízes E os momentos mais felizes De uma raça singular E veio Pra mostrar esta pesquisa Na ocasião precisa Em forma de arte popular Há mais De quarenta mil anos atrás A arte negra já resplandecia Mais tarde a etiópia milenar Sua cultura até o egito estendia Daí o legendário mundo grego A todo negro de etíope chamou Depois vieram reinos suntuosos De nível cultural superior Que hoje são lembranças de um passado Que a força da ambição exterminou Que hoje são lembranças de um passado Que a força da ambição exterminou Em toda cultura nacional Na arte e até mesmo na ciência O modo africano de viver Exerceu grande influência E o negro brasileiro Apesar de tempos infelizes Lutou, viveu, morreu e se integrou Sem abandonar suas raízes Por isto o quilombo desfila Devolvendo em seu estandarte A histórias de suas origens Ao povo em forma de arteWilson Moreira, Nei Lopes
Aperte play para ouvir todo o disco ou toque no nome da faixa que deseja ouvi.
Gostaria de compartilhar com vocês o texto da contracapa do álbum, escrito por Rubem Confete.
"A arte legada pelos africanos à sociedade brasileira se mantém viva, em termos de Rio de Janeiro, nos subúrbios, nos morros e nas Baixadas. E no que diz respeito à música, Wilson Moreira e Nei Lopes se revelam legítimos porta-vozes dessa herança.
Wilson, do subúrbio de Realengo, descende uma família de jongueiros que se ramifica hoje por Avelar e Barra do Piraí, chegando até Juiz de Fora. Nei, Filho de um operário da Casa da Moeda, nasceu e se criou na freguesia de Irajá, onde o pai, Nascido em 1888, fora morar no início do século.
Na década de 50 várias agremiações de samba disputavam as preferências das vizinhas estações de Realengo e Padre Miguel. Lá então, Wilson se iniciou como sambista, primeiro carregando "gambiarra" na Unidos da Água Branca, depois passando pelas Escolas Voz de Orion e Três Mosqueteiros e, finalmente, ajudando a fundar a hoje famosa Mocidade Independente, onde foi autor dos sambas com que a Escola desfilou em 61 e 62.
Mas os sambas de Wilson ultrapassaram os limites de Realengo e Padre Miguel, alcançaram a Portela - por iniciativa do saudoso Natal - abriu suas portas para o compositor.
Já em Irajá, pela mesma época, o quintal do "Seu Luiz" recebia nos fins de semana um time respeitável de músicos amadores. E a "Tia Zica", compositora do Paz e Amor e depois da Portela criava lá um bloco infantil (comum na época) onde Nei se iniciava.
De mestre-sala e ritmista do Bloco Papa com Lombo, pouco depois o sambista se afirmava como compositor do Bloco do Rascunho, criação da família. E em 63 ingressava nos Acadêmicos do Salgueiro (escola do seu coração) onde, dez anos depois, era recebido na ala dos compositores.
Coube a Délcio Carvalho, outro grande compositor, a aproximação da dupla. E, a partir de 74, essa aproximação produziu uma parceria que hoje é uma das mais respeitadas e requisitadas do mundo do samba.
Este disco é uma coletânea de regravações dos principais sucessos da dupla, somados ao inédito "Silêncio de Bamba", homenagem póstuma a Candeia, fundados do G.R.A.N.E.S Quilombo, escola alternativa na qual Wilson e Nei venceram os sambas-enredo de 78, 79. Nele, estão contidas as diversas modalidades musicais cultivadas pelos negros cariocas e fluminenses como jongo, calando, partido-alto, samba de gafieira, samba de terreiro, samba-choro e samba-enredo. E tudo de uma forma despojada, como num autêntico disco de compositor.
Destaque especial par ao verdadeiro espírito de equipe que presidiu o trabalho, seja na produção do corretíssimo Genaro, seja na fidelidade de arranjos e regência do Maestro Rogério Rossini, seja na competência e na dedicação dos técnicos Dacy e Nivaldo Duarte que tão bem souberam compreender a arte negra de Wilson Moreira e Nei Lopes."
Por Rubem Confete
Gostaria também de compartilhar os comentários faixa a faixa do grande mestre Nei Lopes.
Só Chora Quem Ama
Para saber mais sobre Wilson e Nei, acesse:
Referências
- 01 Pot-Pourri: Só Chora Quem Ama / Goiabada Cascão / Mel e Mamão com Açúcar / Coisa da Antiga
- 02 Coité, Cuia
- 03 Pot-Pourri: Gotas de Veneno / Senhora Liberdade
- 04 Noventa Anos de Abolição (G.R.A.N. Escola de Samba Quilombo)
- 05 Silêncio de Bamba
- 06 Pot-Pourri: Samba do Irajá / Não Foi Ela
- 07 Candongueiro
- 08 Gostoso Veneno
- 09 Ao Povo em Forma de Arte
Gostaria de compartilhar com vocês o texto da contracapa do álbum, escrito por Rubem Confete.
"A arte legada pelos africanos à sociedade brasileira se mantém viva, em termos de Rio de Janeiro, nos subúrbios, nos morros e nas Baixadas. E no que diz respeito à música, Wilson Moreira e Nei Lopes se revelam legítimos porta-vozes dessa herança.
Wilson, do subúrbio de Realengo, descende uma família de jongueiros que se ramifica hoje por Avelar e Barra do Piraí, chegando até Juiz de Fora. Nei, Filho de um operário da Casa da Moeda, nasceu e se criou na freguesia de Irajá, onde o pai, Nascido em 1888, fora morar no início do século.
Na década de 50 várias agremiações de samba disputavam as preferências das vizinhas estações de Realengo e Padre Miguel. Lá então, Wilson se iniciou como sambista, primeiro carregando "gambiarra" na Unidos da Água Branca, depois passando pelas Escolas Voz de Orion e Três Mosqueteiros e, finalmente, ajudando a fundar a hoje famosa Mocidade Independente, onde foi autor dos sambas com que a Escola desfilou em 61 e 62.
Mas os sambas de Wilson ultrapassaram os limites de Realengo e Padre Miguel, alcançaram a Portela - por iniciativa do saudoso Natal - abriu suas portas para o compositor.
Já em Irajá, pela mesma época, o quintal do "Seu Luiz" recebia nos fins de semana um time respeitável de músicos amadores. E a "Tia Zica", compositora do Paz e Amor e depois da Portela criava lá um bloco infantil (comum na época) onde Nei se iniciava.
De mestre-sala e ritmista do Bloco Papa com Lombo, pouco depois o sambista se afirmava como compositor do Bloco do Rascunho, criação da família. E em 63 ingressava nos Acadêmicos do Salgueiro (escola do seu coração) onde, dez anos depois, era recebido na ala dos compositores.
Coube a Délcio Carvalho, outro grande compositor, a aproximação da dupla. E, a partir de 74, essa aproximação produziu uma parceria que hoje é uma das mais respeitadas e requisitadas do mundo do samba.
Este disco é uma coletânea de regravações dos principais sucessos da dupla, somados ao inédito "Silêncio de Bamba", homenagem póstuma a Candeia, fundados do G.R.A.N.E.S Quilombo, escola alternativa na qual Wilson e Nei venceram os sambas-enredo de 78, 79. Nele, estão contidas as diversas modalidades musicais cultivadas pelos negros cariocas e fluminenses como jongo, calando, partido-alto, samba de gafieira, samba de terreiro, samba-choro e samba-enredo. E tudo de uma forma despojada, como num autêntico disco de compositor.
Destaque especial par ao verdadeiro espírito de equipe que presidiu o trabalho, seja na produção do corretíssimo Genaro, seja na fidelidade de arranjos e regência do Maestro Rogério Rossini, seja na competência e na dedicação dos técnicos Dacy e Nivaldo Duarte que tão bem souberam compreender a arte negra de Wilson Moreira e Nei Lopes."
Por Rubem Confete
Gostaria também de compartilhar os comentários faixa a faixa do grande mestre Nei Lopes.
Só Chora Quem Ama
- Primeira parte de Wilson Moreira com "versos" de minha autoria. Samba na tradição dos antigos "sambas de primeira", ou "sambas versados" da família do partido-alto. Foi lançado por Nadinho da Ilha em 1977. Em 2010 ganhou um remake e uma estrofe atualizadora, em regravação de Zeca Pagodinho com minha participação.
- No ambiente do Clube do Samba, por volta de 75, o jornalista Sérgio Cabral elogiou Dino Sete Cordas. Disse que o grande violonista era uma raridade, como "goiabada cascão, em caixa". Vi ali o mote para mais uma letra musicada por Wilson.
- Letra e música de Wilson Moreira sobre um dito comum no ambiente do sistema penitenciário carioca na década de 1970. "Mamão com Açúcar" quer dizer tranquilidade, felicidade, paz. Por ironia, claro!
- Samba composto em 1976 e gravado por Clara Nunes no ano seguinte. Wilson trouxe a ideia e a primeira parte da letra já pronta. Compus os versos restantes e meu parceiro musicou. O interessante é que o título sugerido por Moreira era "Tina, Barril e Bica".
- Uma das primeira obras de nossa parceria, este samba-calango foi lançado por Roberto Ribeiro em 1977 e frequentou o repertório do cantor Djavan, que entretanto, nunca o registrou em disco. Uma de minhas primeiras incursões no universo rural, mais íntimo de Wilson. Ele compôs toda a primeira parte, eu compus a segunda.
- Lançado em 1978 por Jair Rodrigues, foi um dos campeões de execução carnavalesca naquele ano e nos anos seguintes, e é tocado até hoje. É um dos três venenos de Wilson Moreira, juntamente com "Não tem Veneno" (parceria com Candeia) e "Gostoso Veneno".
- Um dia, no final dos anos 1970, eu, ex-advogado, pedi informações ao agente penitenciário Wilson sobre a existência ou não da tradição do "samba de cadeia", pungente, arrependido. Ante a confirmação, a meio-dia foi encomendada e composta, e a letra saiu exatamente como devia. Só que a melodia da segunda parte tornou-se a primeira e o samba, sucesso de 1979, foi entendido como um dos hinos da Anistia.
- Samba-enredo vencedor no G.R.A.N.E.S Quilombo (escola de samba alternativa fundada por Candeia), nos preparativos para o carnaval de 1979. Foi gravado por Clara Nunes, mas o disco não saiu.
- No Quilombo, às vésperas do carnaval de 1978, o mestre-sala foi assassinado na porta do clube onde a escola ensaiava. Wilson teve ideia da homenagem póstuma, concretizada meses depois, quando faleceu Candeia, com uma segunda parte que evoca sua trajetória.
- Por volta de 1975 em crise existencial, tendo que aceitar trabalho em um ambiente politicamente desprezível, lembrei de meu pai, homem de rígidos princípios, sepultado no dia em que eu fazia 18 anos. Letra e melodia nasceram juntas, numa lágrima furtiva.
- Pungente samba romântico de 1978. Ganhou sobre-vida após a gravação de Zeca Pagodinho, em 1997, tornando-se um hit nas rodas do chamado "samba de raiz".
- Lançado por Clara Nunes em 1978, este samba-longo foi motivado pelas recordações do seu João, velho morador de Olinda, Nilópolis, pai de meu colega Silvano da Silva, que mais tarde se tornaria juiz. Foi seu João, jongueiro em sua terra natal, quem me explicou o que era candongueiro. E Wilson vestiu a letra com instigante melodia.
- Samba de 1979. Lançado por Alcione, é talvez o mais conhecido de minha parceria com Wilson Moreira, com mais de dezenas de registros. Tornou-se internacional com uma gravação instrumental da orquestra Paul Mauriat e, depois, ganhou versão angolana, com o grupo Semba Tropical.
- Samba-enredo do G.R.A.N.E.S Quilombo no carnaval de 1978. Gravado inicialmente por Candeia, é considerado um dos melhores sambas-enredo de todos os tempos.
Baixe o disco clicando no link ao lado: A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes (OBS: Caso não haja visualização da pasta com as faixas, clique em Download e depois em Fazer download mesmo assim)
- https://www.letras.mus.br
- https://letrasdesambarock.blogspot.com/2012/10/noventa-anos-de-abolicao-wilson-moreira.html
- http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/a-arte-negra-de-wilson-moreira-e-nei-lopes
- https://sambaderaiz.org/albuns/a-arte-negra-de-wilson-moreira-e-nei-lopes-1980/
- https://namiradogroove.com.br/blog/grandes-albuns/wilson-moreira-nei-lopes-a-arte-negra-de-wilson-moreira-nei-lopes-1980
- http://radiobatuta.com.br/programa/a-arte-negra-de-wilson-moreira-e-nei-lopes/
- https://blogdoims.com.br/a-arte-negra-de-wilson-moreira-e-nei-lopes-30-anos/
- http://dicionariompb.com.br
Colaboradores:
Comentários
Que preciosidade essa versão de gostoso veneno!!! Não conhecia.
ResponderExcluirEste disco é todo bom. Esta versão é realmente muito bonita mesmo. Obrigado pelo comentário, Bizunga.
ExcluirAbra as asas sobre nós , senhora liberdade..... É disso que eu tô falando.
ResponderExcluirÉ coisa fina, Sinhá !
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