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Destaque
Postado por
Claudio Carvalho
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Álbum: Quatro Grandes do Samba
Artista: Candeia, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito
Ano: 1977
Gravadora: RCA Vitor
Arranjo: Luiz Roberto
Direção: Jorge Santos
Músicos Participantes- Candeia: Percussão
- Élton Medeiros: Percussão
- Nelson Cavaquinho: Violão
- Guilherme de Brito: Violão
- Carlinhos: Cavaquinho)
- Gordinho: Surdo
- Nô: Cuíca, Pandeiro
- Barbosa: Reco-Reco
- Genaro: Agogô
- Dona Ivone Lara
Informações
- Player com as músicas do disco está disponível logo após as faixas.
- Não encontrei os demais músicos participantes (se é que existem) do disco.
Faixas
1) Não Vem (Assim Não Dá) - Cantam: Candeia/Nelson/Elton/Guilherme
(Candeia)
Letra
Não Vem (Assim Não Dá)
Não vem Que assim não dá Mas quem é você Pra me criticar Na gafieira do elite Num passo cruzado que dei num bolero Uma pretinha me disse Insisto,Candeia,te amo te quero te quero! Não vem Que assim não dá Mas quem é você Pra me criticar Levo uma vida penosa Você me persegue eu não tenho dinheiro Quebrou meu cavaco e a minha viola Perdeu meu ganzá e rasgou meu pandeiro...eu que sou brasileiro! Não vem Que assim não dá Mas quem é você Pra me criticar Eu gosto de sorrir Também gosto de cantar Só não gosto quando chego em casa Que a minha mulher vem comigo brigar Não vem Que assim não dá Mas quem é você Pra me criticar Você só fala em trabalho E eu me atrapalho querendo explicar Mulher me deixa ficar sossegado Meu corpo cansado não quer trabalhar! Não vem Que assim não dá Mas quem é você Pra me criticar A mim você não engana Não fique pensando que sou seu capacho Você pode ser minha fã Mas eu não sou Ogan pra carregar despachoCandeia
2) Sem Ilusão - Canta: Elton Medeiros
(Élton Medeiros/Antônio Valente)
Letra
Sem Ilusão
No carnaval não vou querer me fantasiar Não vou querer me vestir de rei Não quero mais colorir a dor E se alguém quiser me aplaudir Vai ter que ser assim como eu sou Não quer dizer q não vou nem brincar Só não quero é enganar o meu coração No carnaval não vou mais sair fingindo Que passo a minha vida inteira a cantar Eu vou me divertir, na certa eu vou sambar Mas dessa vez a ilusão não vai me pegar No carnaval eu sempre saí sorrindo Me divertindo só pra desabafar Três dias pra sorrir, um ano pra chorar Mas dessa vez a ilusão não vai me pegarÉlton Medeiros/Antônio Valente
3) Notícia - Canta: Nelson Cavaquinho
(Nelson Cavaquinho/Alcides Caminha/Nourival Bahia)
Letra
Notícia
Já sei a notícia que vens me trazer Os seus olhos só faltam dizer O melhor é eu me convencer Guardei até onde eu pude guardar O cigarro deixado em meu quarto É da marca que fumas Confessa a verdade, não deves negar Amigo como eu jamais encontrarás Só desejo que vivas em paz Com aquela que manchou meu nome Vingança, meu amigo, eu não quero vingança Os meus cabelos brancos Me obrigam a perdoar uma criançaNelson Cavaquinho/Alcides Caminha/Nourival Bahia
4) Pot-Pourri - Canta Guilherme de Brito
A Flor E O Espinho
(Nelson Cavaquinho/Alcides Caminha/Guilherme de Brito)
Quando Eu Me Chamar Saudade
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
5) Amor Perfeito - Canta Nelson Cavaquinho
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
Letra
Amor Perfeito
O amor é como a flor Que nasce e morre Quando não Se espera Pode haver outra mulher Tão carinhosa Mas para mim Só Vera Disse que plantou amor perfeito Em meu jardim Sei que me enganou Mas fui feliz assim Pois quando partiu Eu vi a sua maldade No jardim Eu só colhi saudadeNelson Cavaquinho/Guilherme de Brito
6) Gotas de Luar - Canta Guilherme de Brito
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
Letra
Gotas de Luar
Se eu pudesse roubar As gotas de luar Que vi brilhar nos olhos teus Guardava aquele encanto, para enfeitar meu pranto na hora do adeus Sei que muito breve, tu irás me esquecer Eu sei que vou sofrer, por culpa da minha paixão Eu devia lhe deixar, mas vou continuar Pra castigar meu pobre coraçãoNelson Cavaquinho/Guilhere de Brito
7) Sou Mais o Samba - Cantam: Candeia/Dona Ivone Lara
(Candeia)
Letra
Sou mais o Samba
Eu não sou africano, eu não Nem norte-americano! Ao som da viola e pandeiro sou mais o samba brasileiro!Candeia
8) A Vida - Canta Guilherme de Brito
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
Letra
A Vida
Se mais uma criança apareceu Se pra felicidade alguém nasceu Eu sinto que a vida está mentindo, Pois nunca vi ninguém nascer sorrindo Aqueles que nascem Porque é preciso Trazem uma lágrima Em vez de um sorriso Se viver é bom Como é que a vida diz: "Tens que sofrer pra ser feliz"Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito
9) Não É Só Você - Canta Nelson Cavaquinho
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito)
Letra
Não É Só Você
Se você soubesse Esconder a sua mágoa Os seus olhos não Estariam rasos d´agua Quando eu Sinto vontade de chorar Finjo me alegre Pra ninguém me criticar Não é só você Que não tem felicidade Eu também estou me acabando E não volto à mocidade Sempre me afastei De quem nasceu pra reclamar Não vem falar Não vem chorar perto de mim Escondo a minha dor Pois eu não sei o mal que fiz Eu gosto de fingir que estou felizNelson Cavaquinho/Guilherme de Brito
10) Chove e Não Molha - Canta Elton Medeiros
(Élton Medeiros/Joacyr Santana)
Letra
Chove e Não Molha
Deixa de jogar conversa fora Se você quer se mandar já Já vai fora de hora Eu me cansei de te avisar Vai que uma pedra não faz falta Já tem outra pro lugar Eu me cansei de te avisar Vai que uma pedra não faz falta Já tem outra pro lugar Sempre no chove não molha Dizendo que vai mas não vai Só quer conversa fiada E da minha vida não sai Pega o que é seu Vai logo embora Deixa de jogar conversa foraElton Medeiros/Joacyr Santana
11) Expressão do Teu Olhar - Canta Candeia
(Candeia)
Letra
Expressão do Teu Olhar
Na expressão do teu olhar foi que senti Que me amavas, eu não podia, não podia fugir Na expressão do teu olhar compreendi Que precisava do carinho que nunca senti Os teus olhos lindos, encantadores tinha um quê das flores Rosas formosas com brilho do orvalho da manhã Calados serenos transmitindo um tom de veneno Me atraias, olhar sedutor Cadê, o ativo olhar que há tempos conheci Sedução do olhar que pressenti cheio de calor Deus criou a beleza na mulher Vem o tempo e destrói a obra do criadorCandeia
12) Rita Maloca - Canta Elton Medeiros
(Élton Medeiros)
Letra
Rita Maloca
Não joga, não bebe, não fuma Só anda na moda, o Emiliano da Rita Maloca Nêga que está sempre onde tem confusão Que sabe dar rabo de arraia Provoca chalaça Bebe quase sempre a pior das cachaças Mas dizem que a Rita tem bom coração O Emiliano tadinho, crioulo franzino Fala com apuro parece um granfino Por falar bonito é o prefeito do morro Mas no interior do barraco É uma fera enjaulada Dá lições de soco e também cabeçada E já mandou a Rita pro pronto socorroElton Medeiros
Aperte play para ouvir todo o disco ou toque no nome da faixa que deseja ouvi.
Gostaria de compartilhar com vocês o ótimo texto de contracapa do álbum, escrito por Moacyr Andrade.
"Na definição do produtor Jorge Santos, este é um disco documental. E -acrescentamos- reparador, pois se reúne quatro legítimos artistas do povo em instantes diversos e certamente muito representativos de sua criação, também com certeza provocará esta indagação desdobrada: Como se explica que Nelson Cavaquinho, que já no início dos anos 40 via o sucesso de seu memorável Rugas gravado na voz de Ciro Monteiro, só em 1966 tenha visto um disco exclusivo de músicas suas ? Como pode que Candeia e Elton Medeiros, que respectivamente em 1953 e 1954 já traziam para a Avenida com suas escolas - a Portela e a Aprendizes de Lucas - dois clássicos do samba-enredo (Seis Datas Magnas e Exaltação à São Paulo), só quase 20 anos depois, em 1970 e 1973, tenham conseguido gravar seu primeiro LP individual? E porque só agora, aos 55 anos e já avô, Guilherme de Brito pode registrar pela primeira vez na integra - exatamente neste disco - exemplos de uma riqueza poética da qual já não cabia duvidar há mais de duas décadas, quando, pela voz de Augusto Calheiros, ele se tornou um compositor gravado?
Escrevemos acima que estamos diante de quatro artistas do povo. Poucas vezes essa caracterização terá sido tão justa. Candeia(Antônio Candeia Filho é quase uma síntese dos ritmos afro-brasileiro. Com nada menos que sete sambas-enredo escolhidos para o desfile da Portela, cultiva desde a meninice em Oswaldo Cruz também o jongo, o maculelé, o caxambu, que oferece agora em Coelho Neto aos frequentadores da Quilombo, escola que fundou para defender-se-e ao samba- da deterioração turística. Elton (Elton Antônio de Medeiros) também pertence ao núcleo de resistência que se entrincheirou na Quilombo na hora zero e ao, fundá-la, estava fundando a sua terceira escola de samba, pois foi dos mais ativos integrantes dos grupos que deram origem a Tupi de Brás de Pina e à Unidos de Lucas. É talvez, aqui, o sambista de mais vasto currículo. Nelson Cavaquinho (Nelson Antônio da Silva) é um patrimônio da cultura da cidade, que o ama e-toda- o conhece até fisicamente: ele é o jogral carioca, irromper a qualquer hora no botequim, uma risca de sangue no olho esbugalhado, o cabelo branco de pureza, a exalar poesia no rosto e no violão. Guilherme de Brito é um homem tão fiel ao que faz que só teve, a vida inteira, um único emprego: Entrou para a famosa Casa Édson, a gravadora pioneira, como boy, e de lá saiu aposentado, como mecânico de máquinas de calcular. É também um poeta tão desprendido que jamais reclamou de atribuírem a seu parceiro e compadre Nelson Cavaquinho os seus versos mais conhecidos: "Tire o seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dor". Além disso, é como este disco prova, um excelente cantor.
Candeia está aqui com um partido alto - "Assim não dá" - no qual dá oportunidade a seus três companheiros de improvisar; Com um samba tradicional inédito, de produção recente (Expressão do Teu Olhar); e, ao lado de Dona Ivone Lara, a "Grande Dama das Escolas", com um recado - Sou mais o samba - aos jovens que um novo modismo importado, um "tal de soul", pretende envolver. Essa faixa que abre o lado B, é uma advertência contra a brasilidade descaracterizada e Candeia faz questão de dizer que, quando afirma que não é africano, não está negando origens: para ele, "o negro brasileiro é maior herdeiro da cultura africana". Sua interpretação é criativa e solta. Ele canta como se estivesse em casa, com amigos. "No estúdio como na Quilombo" - como ele mesmo diz.
Elton canta inicialmente "Sem Ilusão", dele e do jovem compositor Antônio Valeste, um samba no qual sua lúcida consciência crítica reafirma por que não participa mais, desde 1968, do show plástico em que estão transformando, a cada ano um pouco mais, o desfile das escolas. Depois, em "Chove não Molha", um samba de terreiro ("Um samba de quadra como se diz hoje"), feito com seu velho amigo e parceiro Joacyr Santana dos tempos da Aprendizes de Lucas, evoca sua formação de sambista nas escolas de outra época. Finalmente em Rita Maloca, um samba sincopado, homenagem a um mestre do gênero: Geraldo Pereira. O primeiro a induzi-lo a profissionalizar-se.
Nelson inicia sua participação com o clássico "Notícia" e completa com duas produções novas: "Amor Perfeito" e "Não é só Você". Nas duas, suas mais recentres e maravilhosas variações sobre os temas que lhe são mais caros: A flor, a mulher, a saudade, a mocidade esvaindo-se.
Guilherme (Guilherme de Britto Boilhorst) pela primeira vez tem oportunidade de gravar ele mesmo as letras inteiras de seus carros-chefes: "A Flor e o Espinho" e "Quando eu me Chamar Saudade". Canta ainda o mistério e a contradição básica da existência, em "A Vida", dedicado a seu neto recém-nascido, e fecha o disco com "Gotas de Luar", um pranto enfeitado por sua bela voz de seresteiro, na qual se pode constatar uma longínqua - e saudável - influência do Orlando Silva dos grandes tempos.
- Moacyr Andrade
Para saber mais sobre estes monstros sagrados do samba, acesse:
Referência
Gostaria de compartilhar com vocês o ótimo texto de contracapa do álbum, escrito por Moacyr Andrade.
"Na definição do produtor Jorge Santos, este é um disco documental. E -acrescentamos- reparador, pois se reúne quatro legítimos artistas do povo em instantes diversos e certamente muito representativos de sua criação, também com certeza provocará esta indagação desdobrada: Como se explica que Nelson Cavaquinho, que já no início dos anos 40 via o sucesso de seu memorável Rugas gravado na voz de Ciro Monteiro, só em 1966 tenha visto um disco exclusivo de músicas suas ? Como pode que Candeia e Elton Medeiros, que respectivamente em 1953 e 1954 já traziam para a Avenida com suas escolas - a Portela e a Aprendizes de Lucas - dois clássicos do samba-enredo (Seis Datas Magnas e Exaltação à São Paulo), só quase 20 anos depois, em 1970 e 1973, tenham conseguido gravar seu primeiro LP individual? E porque só agora, aos 55 anos e já avô, Guilherme de Brito pode registrar pela primeira vez na integra - exatamente neste disco - exemplos de uma riqueza poética da qual já não cabia duvidar há mais de duas décadas, quando, pela voz de Augusto Calheiros, ele se tornou um compositor gravado?
Escrevemos acima que estamos diante de quatro artistas do povo. Poucas vezes essa caracterização terá sido tão justa. Candeia(Antônio Candeia Filho é quase uma síntese dos ritmos afro-brasileiro. Com nada menos que sete sambas-enredo escolhidos para o desfile da Portela, cultiva desde a meninice em Oswaldo Cruz também o jongo, o maculelé, o caxambu, que oferece agora em Coelho Neto aos frequentadores da Quilombo, escola que fundou para defender-se-e ao samba- da deterioração turística. Elton (Elton Antônio de Medeiros) também pertence ao núcleo de resistência que se entrincheirou na Quilombo na hora zero e ao, fundá-la, estava fundando a sua terceira escola de samba, pois foi dos mais ativos integrantes dos grupos que deram origem a Tupi de Brás de Pina e à Unidos de Lucas. É talvez, aqui, o sambista de mais vasto currículo. Nelson Cavaquinho (Nelson Antônio da Silva) é um patrimônio da cultura da cidade, que o ama e-toda- o conhece até fisicamente: ele é o jogral carioca, irromper a qualquer hora no botequim, uma risca de sangue no olho esbugalhado, o cabelo branco de pureza, a exalar poesia no rosto e no violão. Guilherme de Brito é um homem tão fiel ao que faz que só teve, a vida inteira, um único emprego: Entrou para a famosa Casa Édson, a gravadora pioneira, como boy, e de lá saiu aposentado, como mecânico de máquinas de calcular. É também um poeta tão desprendido que jamais reclamou de atribuírem a seu parceiro e compadre Nelson Cavaquinho os seus versos mais conhecidos: "Tire o seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dor". Além disso, é como este disco prova, um excelente cantor.
Candeia está aqui com um partido alto - "Assim não dá" - no qual dá oportunidade a seus três companheiros de improvisar; Com um samba tradicional inédito, de produção recente (Expressão do Teu Olhar); e, ao lado de Dona Ivone Lara, a "Grande Dama das Escolas", com um recado - Sou mais o samba - aos jovens que um novo modismo importado, um "tal de soul", pretende envolver. Essa faixa que abre o lado B, é uma advertência contra a brasilidade descaracterizada e Candeia faz questão de dizer que, quando afirma que não é africano, não está negando origens: para ele, "o negro brasileiro é maior herdeiro da cultura africana". Sua interpretação é criativa e solta. Ele canta como se estivesse em casa, com amigos. "No estúdio como na Quilombo" - como ele mesmo diz.
Elton canta inicialmente "Sem Ilusão", dele e do jovem compositor Antônio Valeste, um samba no qual sua lúcida consciência crítica reafirma por que não participa mais, desde 1968, do show plástico em que estão transformando, a cada ano um pouco mais, o desfile das escolas. Depois, em "Chove não Molha", um samba de terreiro ("Um samba de quadra como se diz hoje"), feito com seu velho amigo e parceiro Joacyr Santana dos tempos da Aprendizes de Lucas, evoca sua formação de sambista nas escolas de outra época. Finalmente em Rita Maloca, um samba sincopado, homenagem a um mestre do gênero: Geraldo Pereira. O primeiro a induzi-lo a profissionalizar-se.
Nelson inicia sua participação com o clássico "Notícia" e completa com duas produções novas: "Amor Perfeito" e "Não é só Você". Nas duas, suas mais recentres e maravilhosas variações sobre os temas que lhe são mais caros: A flor, a mulher, a saudade, a mocidade esvaindo-se.
Guilherme (Guilherme de Britto Boilhorst) pela primeira vez tem oportunidade de gravar ele mesmo as letras inteiras de seus carros-chefes: "A Flor e o Espinho" e "Quando eu me Chamar Saudade". Canta ainda o mistério e a contradição básica da existência, em "A Vida", dedicado a seu neto recém-nascido, e fecha o disco com "Gotas de Luar", um pranto enfeitado por sua bela voz de seresteiro, na qual se pode constatar uma longínqua - e saudável - influência do Orlando Silva dos grandes tempos.
- Moacyr Andrade
Baixe o disco clicando no link ao lado: Quatro Grandes do Samba (OBS: Caso não haja visualização da pasta com as faixas, clique em Download e depois em Fazer download mesmo assim)
- https://immub.org/album/quatro-grandes-do-samba-nelson-cavaquinho-candeia-guilherme-de-brito-e-elton-medeiros
- http://www.discosdobrasil.com.br/discosdobrasil/consulta/detalhe.php?Id_Disco=DI03221
- https://sambaderaiz.org/albuns/quatro-grandes-do-samba-1977-rca-victor/
- http://sambadapesada.blogspot.com/2012/06/quatro-grandes-do-samba.html
- http://dicionariompb.com.br/alcides-caminha/dados-artisticos
- http://dicionariompb.com.br/conjunto-nosso-samba
- http://dicionariompb.com.br/thelma-soares/dados-artisticos
Colaboradores:
Web Interface: Felipe Kogati, Leonardo Honório
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